No dia 25 de fevereiro de 2024, a Aliança Evangélica de Angola realizou o seu Culto de Lançamento das Festividades do Jubileu AEA 50 Anos, uma vez estar a celebrar no presente ano os seus 50 Anos de Serviço às Comunidades e à Igreja Angolana, através das igrejas que pertencem à sua plataforma e as organizações membro também.

O culto teve lugar na Cidadela desportiva, em Luanda, e contou com a presença dos líderes denominacionais da AEA, como também líderes convidados de outras plataformas como o Fórum Cristão Angolano (FCA), Conselho de Igrejas de Reavivamento de Angola (CIRA), Conselho de Igrejas Cristãs de Angola (CICA), entidades governamentais e do Estado, e a participação das igrejas membro.
Esta festa, que teve o seu lançamento em fevereiro, mas que começou logo no princípio do ano e se estende até todo o ano de 2024, tem como lema: “AEA 50 anos, a brilhar como ouro, na Igreja e na Sociedade através dos seus membros”. A nível mais local, isto é, em cada província do país, as Comissões Provinciais de Cooperação (CPC’s) também realizaram a sua abertura oficial das festividades do ano do Jubileu com um culto à Deus.
Para este ano em que celebra o seu Jubileu de Ouro, além do seu trabalho regular e envolvimento no seio das comunidades e advocacia à Igreja que já vem sendo feito desde então, a AEA estará a levar a cabo algumas actividades como campanhas em diversas áreas, como por exemplo na área Social, Saúde, Literatura, Direitos Humanos, Teologia e Confraternizações, conforme estão apresentadas a seguir:
Quando se celebra um ano jubilar, ou seja, o ano em que um jubileu é assinalado, na vida de uma pessoa, uma família, uma comunidade, casamento, reinado ou seja qual for a sua natureza, é uma festa notável e de grande solenidade considerando a sua importância.
Olhando para o jubileu na história do povo hebraico, o povo de Deus constituído a partir do chamado de Abraão, conforme Gênesis, capítulo 12, este jubileu, envolvia uma celebração onde a terra recebia um descanso, os escravos eram libertos, os pecados eram perdoados, havia uma absolvição dos malfeitores e das condenações. Dava-se um indulto geral e também os marginalizados, tinham a sua vez na sociedade para ter dignidade na vida e oportunidades.
Olhando para os alvos da sua Missão e Visão, a AEA celebra o cumprimento da visão, celebra a realização dos seus propósitos, pois seu alvo principal, é promover unidade e servir através das suas constituintes as comunidades com o evangelho e acções práticas da manifestação do amor de Deus
Não se pode brilhar, se antes, não celebrarmos as etapas do passado que nos trouxeram a esta etapa onde projectamos o brilho para o futuro, homenageando as várias gerações de homens e mulheres que serviram nos vários níveis da instituição, destacando o Comité Directivo e o Secretariado Geral.
Celebrando o jubileu de Ouro, é celebrar a unidade conseguida entre as igrejas, é celebrar as vitórias e as conquistas alcançadas sobre a tentativa de acabar com a igreja em Angola depois de 50 anos, como se propunha o sistema marxista leninista angolano, um comunismo que fracassou diante da força da unidade da Igreja e de acção do dono da Igreja, autor e consumador da fé que vivemos e proclamamos, Jesus Cristo. Celebramos a vitória sobre todas as circunstâncias adversas e ventos tempestuosos que em vários momentos se abateram contra a AEA.
É tempo de celebrar sim! Vamos celebrar como um povo unido, um povo vencedor, um povo redimido para servir. Celebrar com acções de graças e actos práticos de amor ao próximo. Celebrar o jubileu de ouro, é reviver a história da AEA, é resgatar a sua história e projectar um futuro brilhante. Um futuro que será promissor para a sua missão, se de facto, o slogan “AEA 50 Anos, a brilhar na Igreja e na Sociedade através de seus membros, se tornar uma realidade com a proclamação de um evangelho genuíno, com o ensino da sã doutrina e um discipulado Bíblico, autêntico capaz de transformar vidas de pessoas que serão capazes de marcar diferença em todos os lugares desta Angola habitada onde a AEA está presente através de seus membros.
Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém! (I Timóteo 1.17)
SOLI DEO GLORIA!
Rev. Dr. António Mussaqui.